Com a presença do Pe. Cleomar Ferronato, LC., diretor territorial do Brasil e dos demais diretores territoriais da Legião de Cristo e membros do Conselho Geral, de 21 a 26 de maio, aconteceram as reuniões anuais dos legionários, que trataram de mudanças de missão para os ramos na sede da Direção Geral.

Durante esses dias, eles analisaram os objetivos de cada território, as consultas feitas aos legionários sobre seus apostolados e possível mudança de missão e necessidades de cada membro e da Congregação.

Foi também uma ocasião para que os diretores territoriais compartilhassem experiências entre eles e se encontrassem com o diretor geral e seus colaboradores mais próximos.

“Os dois primeiros dias foram dedicados ao discernimento sobre a futura missão dos irmãos que saem pela primeira vez de apostolado e também para os futuros sacerdotes que começam o seu ministério. Para mim, o importante foi buscar o melhor para cada um e também que tenham a possibilidade de crescer no zelo pela salvação das almas, começar o caminho sacerdotal com entusiasmo, mas também aprendendo que a missão do sacerdote não é nada fácil e precisa de muita generosidade. Esse é o meu desejo para os irmãos e diáconos que venham para o Brasil”, disse o Pe. Cleomar.

Além disso, ele também agradeceu os dias de formação para os diretores territoriais dos ramos consagrados. “Ser diretor territorial cada vez é mais complexo e precisamos de mais preparação, desenvolver mais habilidades e competências. Ao mesmo tempo, sou muito consciente que nada pode substituir o cuidado e zelo por cada pessoa, por cada sacerdote, cada consagrada, cada pessoa que cruza pelo nosso caminho, cada pessoa que trabalha nas nossas instituições”, concluiu.

Reunião das diretoras

De 18 a 26 de maio, as diretoras territoriais se reuniram para as suas reuniões anuais. Durante as reuniões das consagradas, foram apresentados os avanços que tiveram com a implementação do plano estratégico geral. Também refletiram sobre as mudanças de missão de cada uma, no que implica, como procedimentos institucionais, corresponsabilidade, discernimento pessoal e formação especifica, necessária para chegar a todos os âmbitos que são chamadas a evangelizar.

Para Elena Bartolomé, diretora territorial das consagradas no Brasil, a reunião foi muito produtiva, mesmo com os desafios que têm cada território. “São muitas necessidades e precisamos contar com “nossos cinco pães e dois peixes” para supri-las. Na reunião e formação em conjunto, o que mais desfrutei foi trabalhar e compartilhar com legionários, consagradas e o consagrado”, disse.

Além disso, Glória Rodriguez, diretora geral das consagradas, comunicou que entregou ao Monsenhor José Rodriguez Carballos, secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (CIVCSVA), no dia 17 de maio, a carta de petição de ereção canônica como Sociedade de Vida Apostólica, juntamente com a documentação da história, espiritualidade e formação das consagradas.

Capacitações entre ramos

Esse ano também se iniciou um plano de formação em conjunto com as equipes de governo de outros ramos consagrados. De 23 a 25 de maio, aconteceu o primeiro módulo desse plano, na sede da direção geral do Regnum Christi.

Com o tema “Desenvolvimento de competências diretivas para um governo de comunhão”, consagradas, legionários e um leigo consagrado, Fernando Rincón, se reuniram para se formarem. Esse curso foi pensado há um ano, orientado para potencializar 15 áreas: nucleares, interpessoais, emocionais, comunicação, liderança, organização, etc. Cada ano será oferecido um módulo com três dessas competências.

Os módulos serão dados por especialistas em diversas áreas. Nessa ocasião, o Pe. Germán Arana, SJ, foi o convidado para falar sobre o discernimento no governo. O programa começou com uma reunião de auto avaliação de cada território sobre a receptação e comunicação dos resultados da primeira sessão da Assembleia Geral do Regnum Christi em suas localidades.

Depois, Borja Milas del Bosch, licenciado em Marketing e gestão empresarial, foi quem apresentou a retroalimentação como um meio de crescimento pessoal e em grupo, através de dinâmicas, mesas redondas e alguns exercícios. Ele falou sobre favorecer a cultura da retroalimentação nas relações das pessoas que trabalham em equipe e em como agilizar os processos de melhorias contínuas de uma organização. “É importante saber como se impactam as pessoas com o modo de se comunicar, como se resolvem os problemas e avaliar como se trabalha, por exemplo”, disse Borja.

Na avaliação dos presentes, a atividade foi muito produtiva. Segundo eles, a formação comum é essencial para a missão comum de todos dentro do movimento.

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