Veja como foi a reunião dos encarregados territoriais do ECYD em Roma

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De 27 de fevereiro a 4 de março, ocorreu, em Roma, a reunião anual da equipe internacional do ECYD. Neste ano, em continuidade com as linhas de ação do ano passado (formação, trabalho colaborativo e estrutura internacional e territorial), o objetivo foi encontrar os meios para ajudar a garantir a continuidade e sustentabilidade do trabalho do ECYD nos diferentes territórios e localidades.

A equipe internacional do ECYD quer desenvolver processos de reflexão e ação de acordo com as necessidades dos adolescentes e seus formadores, seguindo a identidade e a missão do ECYD. A equipe é formada por responsáveis do ECYD de cada território. A Consagrada Eva Maria Leal foi a representante do Brasil.

Durante o encontro, os participantes tiveram um momento em conjunto com os responsáveis territoriais dos jovens, em que se perguntaram quais eram os meios que poderiam ajudar a favorecer a transição do ECYD para o Regnum Christi.

A fim de responder a necessidades universais e concretas, eles também dedicaram um tempo à escuta. Cada um apresentou o progresso, os desafios e a projeção de seu território. Esse momento lhes proporcionou ver com alegria o crescimento e a solidez do ECYD nos diferentes territórios.

O trabalho colaborativo, em equipe e através de comissões, de acordo com as necessidades, é o principal fator para o progresso do ECYD nos territórios.

Diante do desafio de continuidade e sustentabilidade do trabalho no ECYD, eles confirmaram o desejo de trabalhar como um corpo, no qual cada um contribui com suas fortalezas e se apoiam uns nos outros.

Além disso, foram acordados três pontos de trabalho, que serão executados por comissões formadas pelos mesmos responsáveis territoriais do ECYD ou por formadores nos territórios:

  1. Colaboração na formação das etapas iniciais.
  2. Caminhos de especialização para os formadores adultos do ECYD.
  3. Diálogo e trabalho conjunto com as áreas de atribuição de missão.

Por fim, foi validado e aprovado o segundo documento sobre o estilo formativo do ECYD, descrevendo a identidade e a missão do formador, que deve ser lançado em breve. Este documento é o segundo de três que visam descrever e delinear o estilo do ECYD. Confira aqui o primeiro ensaio sobre o ECYD. 

A semana anual de trabalho internacional do ECYD também foi um momento privilegiado para lembrar a necessidade e a importância de trabalhar com adolescentes no ECYD.

Entrevista com a Consagrada Eva Maria, sobre a reunião internacional dos encarregados do ECYD: 

1- Como foi a reunião com os encarregados do ECYD de todo o mundo? 

Eva Maria: Estar com a equipe internacional do ECYD é sempre uma experiencia fraterna, de oração em comunidade, de escuta, de admiração pelo que Deus vai fazendo em nós como equipe e em cada adolescente do ECYD no mundo. Isso me fez amar mais o ECYD como um dom de Deus para cada país e na minha vocação.

2- Quais são as perspectivas para o ECYD nos próximos anos? 

Eva Maria: Renovei duas certezas: A necessidade de trabalhar juntos, de ser uma comunidade de apóstolos de viver nossa missão em comunhão, e não somente a nível internacional, mas principalmente a nível territorial. E a certeza de que podemos construir mais ainda uma visão e projeção junto com as seções de jovens, ou seja, vislumbrar o caminho que queremos oferecer para os adolescentes do ECYD quando passarem às seções do Regnum Christi. Assim, contribuiremos à continuidade do carisma nos territórios.

Essas duas certezas, como experiência pessoal, quebraram um temor – perigo, que podemos ter nós que dirigimos seções e obras: o de achar que precisamos ter todas as qualidades ou que devemos cumprir todas as expectativas de todas as necessidades que vemos ao nosso redor. O líder é aquele que inspira, não é aquele que tem a síntese de todos os dons, mas o dom da síntese, aquele que sabe perceber os talentos da sua equipe e faz brilhar o dom de cada um.

3- E agora, quais serão os próximos passos? 

Eva Maria: Ficamos com algumas tarefas para dar seguimento ao longo do ano, e para mim, fica o desafio e o desejo de continuar promovendo o trabalho em equipe, de ser, junto com os diretores de seção e com o colégio territorial do Brasil, uma comunidade de apóstolos.

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